terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cometendo excessos...


O que era pra ter sido uma mensagem sem nexo acabou se tornando uma conversa longa de exatas 144 mensagens.
Fiquei sem resposta do que já nem esperava mais perguntar.
Entre sintomas, família, infernais erros e a boa lembrança de uma conversa.
Entre saudade e algumas risadas.
Lágrimas e absurdos.
Feliz por ainda sermos os mesmos. Infinitamente triste por ainda sermos os mesmos.
Os mesmos medos. Os mesmos problemas (alguns ainda sem solução)...
São os mesmos garotos. Que um dia, meio que inebriados de tanto amor, juraram ser pra sempre.
Réus confessos do mesmo crime: machucar, maltratar, pensar ser pra sempre.
Devia ser mesmo. Foi prometido, poxa.
Mas não se pode mais fazer nada.

Ele convicto. Certezas tão fortemente nutridas e enraizadas. Opta pela racionalidade. Fazendo cálculos de uma sequencia matemática: "se não dá certo em quatro anos, porque continuar tentando?" Sempre lembrando dos problemas, obstáculos. Lembrando de tudo, de cada detalhe, de cada briga... de cada erro.

Ela incansavelmente romântica. Querendo mostrar pontos que possam concorrer com os fatos, em vão. Não há. São só promessas, desejos... São só ambições. Nada de certeza. Mesmo assim, defende suas opiniões. Tenta lembrar só as coisas boas. (mas não foi sempre só coisas boas)...

Nem um dos dois estão completamente certos nem errados.
Ele se defende. Ela quer se jogar de cabeça.
Ela jura estar diferente. Ele descrente não vê mudanças.
Ele gordo e lindo. Ela a mesma de sempre.

Valeu a pena ficar com você madrugada adentro tentando esquecer que não somos mais um.

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