quarta-feira, 30 de maio de 2012

Porque de tanto ter sido meu, agora é meu de fato.

As vezes eu tenho a impressão de que só vou poder ir em frente quando não tiver mais nada de você em mim... não presentes ou lembranças. São traços, manias. Gestos... que ficaram meus.
Então penso por onde começar a retirar as cascas e os pedaços dessa feriada, que muito dolorida ainda, tenta sarar com o tempo.
Sei que só me despindo de tudo... só ficando na pele. Retirando tudo.
Porque de tanto ter sido meu, agora é meu de fato.
As músicas, as fotos... as palavras. Tudo tem que ser jogado fora.
Talvez até um pouco de mim, ou muito. Porque não sei mais o que era seu e que agora é meu. Nos tornamos um só, mesmo na impossibilidade e na incompletude. Mesmo com os defeitos e transtornos que isso podia causar -  e causou.
Mesmo nas diferenças que nos "equilibrava", existia um ponto em comum. O que a gente sentia era mais forte do que qualquer impasse. Eu cedia. Você cedia. E a gente se encontrava.

Hoje, de tanto viver você, não sei mais como era antes.
Não sei mais o que ouvir pra não lembrar.
Eu tento fugir das lembranças e sonhos, mas "tudo faz lembrar você".


domingo, 20 de maio de 2012


Estou naqueles dias do mês. Esses dias difíceis em que pensar em você deixa de ser opção ou querer e passa a ser essência de mim. Passa a ser necessidade como respirar ou comer.
Esses dias que não são rápidos. Esses dias que não adiantam fazer outra coisa, que é preciso deixar passar. E eu deixo passar. Deixo porque, além de não poder evitar, esses dias são os momentos em que eu não preciso fingir, em que eu não preciso forçar sorrisos e piadas pra provar (literalmente) que estou bem sem você. Provar pra mim, provar pra pessoas que você não faz mais parte da minha vida.
E nesses dias eu e permito ficar triste, me permito chorar de novo... me permito olhar fotos e reler coisas. Não que isso seja bom pra mim ou me faça bem. Eu sei que não. Sei que nada disso me faz distanciar de você ou esquecer você (que era o que eu precisava fazer), mas isso é um tipo de coisa que, eu acho, não tenho muito o que fazer.
Daí conto pra algumas (poucas) pessoas como estou me sentindo e questiono muito, cansada de me tanto me perguntar e não ter essas respostas, o por que de estar me sentido assim, na verdade o por que de sempre em algum momento do meu mês eu me sentir assim. Claro que não tenho respostas. Ou pelo menos nada do que eu quisesse ouvir. Eu queria esquecer. Eu queria não pensar mais. Eu queria ter paciência e esperar o tempo passar. Eu não queria passar por isso. Isso não é bem escolha minha. É minha escolha sim porque eu não quero “virar a página”, eu não quero ter outra página. As minhas já estão escritas. Bem ou mal, com começo-meio-fim. 

sábado, 19 de maio de 2012

Queria poder falar melhor dessa devastação...
Poder entender tudo isso que está se passando comigo.
Melhor: poder aceitar tudo!

Eu não quero substituições, por favor!

REPITO

Repito:
Ainda há saudade.
Ainda há sonhos.
Sequer sei da sua vida. Se vai bem. Se já tem outra pessoa.
Ainda não consigo.
Parece que falta ser dito. Mas eu sei que já foi dito tudo.

Mas eu não entendo tanta agonia. Tantos pensamentos.
Eu não compreendo essa saudade desmedida.

Que os dias não curam.
Que o tempo não cicatriza.

É lá no sonho que eu realizo os meus próprios sonhos.
É no sonho que eu te encontro.


E isso ninguém pode me tirar!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Parece mais um circulo vicioso.
É como uma droga mesmo. Está tudo bem. As coisas estão meio que quietas. Os sonhos se desfazendo com o passar dos dias. As coisas ficando mais brandas.
E o coração mais ameno.
Até que um nome fez mudar tudo de novo.
Será que vai ser sempre assim? Qualquer coisa (qualquer mínima coisa) vai abalar o que tá sendo tão difícil de (des) construir?

E volta tudo. Os sonhos. As vontades. A saudade...
Aliás, por que será que estamos sempre falando em saudade? Ou eu estou sempre falando em saudade...

Queria tão pouco. Conversar, era isso que queria.
E soltar tudo (soltar mesmo tudo, tenho coisas presas ainda e até sei o por que...)

Queria pedir desculpas. Tenho tanta coisa pra falar...
"O que me dá raiva não é o que você fez de errado
Nem seus muitos defeitos
Nem você ter me deixado
Nem seu jeito fútil de falar da vida alheia
Nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia
O que me dá raiva são as flores e os dias de Sol
São os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós
São seus olhos e mãos e seu abraço protetor
É o que vai me faltar
O que fazer do meu amor?"


50 Receitas...
De novo e de novo...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Eu preciso falar disso, mil vezes se for preciso. Para mesma pessoa, em último caso.
Preciso gastar isso de alguma maneira...qualquer.
Pra acabar logo.
Porque isso tá acabando comigo...