segunda-feira, 5 de julho de 2010

TPM


O que a ciência diz: "A tensão pré-menstrual (conhecida pela sigla TPM) é uma síndrome que atinge as mulheres e que ocorre, em maior ou menor grau, nos dias que antecedem a menstruação. Ela se caracteriza por uma irritabilidade e ansiedade mais acentuadas, bem como manifestações físicas." (wikipédia)

O que todo mundo pensa e não diz: "TPM (Tortura Pros Mocassetun, do grego σχιζοφρενία “Apurrinhar”; σχίζειν, "Muito", e φρήν, "o Saco") é uma doença mental grave que se carateriza classicamente por uma colecção de sintomas, entre os quais avultam alterações do pensamento, alucinações, delírios e embotamento emocional com perda de contacto com a realidade, podendo ocasionar uma destruição em massa,chatura em massa,uma vontade intensa de matar mil.

São dias incertos. Que você pode acordar bem, e terminar em uma enorme devastação.
Um estado de vulnerabilidade constante. A que? Não se sabe ao certo.
Pode ser ao vento, ao namorado, a família, ao emprego... a amiga. A questão é que acontece sem avisar, sem esperar, sem perceber.
Só depois você percebe que todas aquelas lágrimas no final daquele filme, ou toda aquela agressividade com as pessoas, e até mesmo aquelas raivas tinham um motivo em comum: TPM.

Um dia pode-se pensar em controlá-la. Mas isso não existe. Não há remédio que a impeça de chegar. Ou até mesmo sua força de vontade, seu pensamento positivo, sua atenção dobrada.
Ela vai chegar!
Os hormônios dominam seu corpo e tudo que pode fazer é nada!
Ou uma segunda opção: torcer para que passe logo.

Sem restrições, a mulher se sente frágil, incapaz, feroz, sentimental e passional mais que todos os outros dias do mês. São sensações desagradáveis e estados de humor intoleráveis. São constragimentos, tristezas, lágrimas. Agressividade. Idas e vindas de bom humor. Tédio. Pensamentos hostis. Vontade de morrer.

Todos em algum momento já reclamou dessa tal de TPM. Mas talvez nunca tenha parado pra pensar que  as mulheres são as que mais sofrem com tudo isso. Essas oscilações de humor desagradam muito mais a nós mesmas que a qualquer outra pessoa. 
Não é uma opção. Não é uma escolha. Não é uma fuga. E muito menos: não é uma desculpa!
É realidade.
E ali está outra mulher. Estão outras pessoas.
Altereda por quimicas do seu próprio organismo. Que o tomaram sem pedir licença ou permissão.
Só acontece.
Sem mais nem menos.

Não escolhe loiras ou morenas. Ruivas ou amarelas. São, absolutamente, todas.
Todas com os mesmos sintomas. Todas com as mesmas queixas. Todas com o mesmo destino que durante alguns dias se tornam outras. Outras que não gostariam de ser. Outras que ninguém controla, nem elas mesmas. Outras vulneráveis.

Outras dominadas.

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