quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"O que dói mais:
Perder um amigo ou perder um amor?"

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cometendo excessos...


O que era pra ter sido uma mensagem sem nexo acabou se tornando uma conversa longa de exatas 144 mensagens.
Fiquei sem resposta do que já nem esperava mais perguntar.
Entre sintomas, família, infernais erros e a boa lembrança de uma conversa.
Entre saudade e algumas risadas.
Lágrimas e absurdos.
Feliz por ainda sermos os mesmos. Infinitamente triste por ainda sermos os mesmos.
Os mesmos medos. Os mesmos problemas (alguns ainda sem solução)...
São os mesmos garotos. Que um dia, meio que inebriados de tanto amor, juraram ser pra sempre.
Réus confessos do mesmo crime: machucar, maltratar, pensar ser pra sempre.
Devia ser mesmo. Foi prometido, poxa.
Mas não se pode mais fazer nada.

Ele convicto. Certezas tão fortemente nutridas e enraizadas. Opta pela racionalidade. Fazendo cálculos de uma sequencia matemática: "se não dá certo em quatro anos, porque continuar tentando?" Sempre lembrando dos problemas, obstáculos. Lembrando de tudo, de cada detalhe, de cada briga... de cada erro.

Ela incansavelmente romântica. Querendo mostrar pontos que possam concorrer com os fatos, em vão. Não há. São só promessas, desejos... São só ambições. Nada de certeza. Mesmo assim, defende suas opiniões. Tenta lembrar só as coisas boas. (mas não foi sempre só coisas boas)...

Nem um dos dois estão completamente certos nem errados.
Ele se defende. Ela quer se jogar de cabeça.
Ela jura estar diferente. Ele descrente não vê mudanças.
Ele gordo e lindo. Ela a mesma de sempre.

Valeu a pena ficar com você madrugada adentro tentando esquecer que não somos mais um.

Parênteses...


(...Eu ainda lembro de você. É difícil reconhecer que você ainda faz parte da minha vida mais do que pensei. Pode ser pelo tempo. Ainda faz pouco tempo que eu me permiti dar um fim nessa história. A história que tinha acabado há oito meses, mas que pra mim ainda era sem término.
Ainda dói escutar as músicas que fizeram parte da nossa história. É uma dor física que eu não sei explicar muito bem como e por que ela ainda me atormenta. Não consigo ficar nos lugares onde essas lembranças me são tão doloridas.
Fujo, quando posso. E tento aguentar quando não tenho como fazê-lo.

Um dia desses consegui sentir seu cheiro. Estava ouvindo Espatódia, na voz de Nando Reis, estava viajando. O carro cheio de conversas paralelas. A lua, tão brilhante... o sol da noite. Tive que conter meus dedos pra não te mandar mensagem. 

A lua, tão ardilosa, me fez desejar te mostrar, como uma vez te levei pra o alto do prédio e tentar te fazer seduzir por ela... No som do carro, aquela música, me levou de volta ao caio lêla, nos primeiros dias em que tive você. Lembro de como você não se arrumava muito pra me encontrar, e mesmo assim eu te achava lindo.

Lembro do seu primeiro cheiro. Aquele perfume fresco, do dia-a-dia, que você passava ao sair do banho. Lembro de como ele ficava na sua pele e nos seus pelos. 
Lembro do perfume novo que surgia, esse sim, inebriante. Eu me deliciava com ele... 
Lembro das bobagens que você me dizia e lembro de como eu ria... 
Eu era feliz...)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Deve ser aquela velha história de não deixar ir embora o que se tem.
Não pelo fato de ser consciente essa decisão.
Concordo mesmo com ele quando diz que guardamos coisas, mesmo aquelas que dizemos tanto não mais querer.
E mexemos quando está tudo calmo.
E sopramos aquela brasa que estava amofinando em algum canto. Sem mais ventos...sem mais tanto fogo...
Realçamos as cores.
Devolvemos a beleza das fantasias.
Damos sangue às veias.
Fazemos vida de um quase morto, seja lá qual for o nome disso que se sente.

E depois...
Depois?
Depois vai-se embora. Como se nada tivesse acontecido.
Afinal de contas...
"todo mundo já errou na vida"...